Minha Planta não cresce, não flloresce e ou está amarelada

É uma situação frustrante adquirir uma planta bonita, seja com folhagens verdes ou flores coloridas e depois de um tempo, as folhas mudarem de cor ou não produzirem mais flores.

E o que fazer nestes casos?
 
Temos 2 formas de melhorar o desenvolvimento das plantas, sendo que, ambas devem ser utilizadas em conjunto para se ter maior sucesso no resultados:
 

1. Nutrição do Solo

O solo é formado pela rocha que o originou há milhares de anos, matéria-orgânica (decomposição de plantas e restos de animais), água, ar e vida (insetos, microorganismos, minhocas, etc.). A medida que as plantas se desenvolvem elas absorvem estes elementos do solo reduzindo os percentuais de nutrientes disponíveis.
 

a. Nutrientes benéficos x maléficos

O solo possui diversos elementos em sua composição, no entanto, à medida que as plantas se desenvolvem, elas absorvem os nutrientes ditos benéficos, que são aqueles que participam do metabolismo das plantas melhorando o seu desenvolvimento e, deixam no solo, os considerados maléficos (Alumínio, manganês e ferro), são aqueles que causam toxidez e prejudicam o crescimento das plantas.
Como o solo possui grande variação nutricional e depende diretamente da rocha de origem (solos de cerrado são ricos em alumínio, solos de minério são ricos em ferro e manganês), é imprescindível que esses teores sejam renovados com a adição de nutrientes benéficos ao solo, calagem (adição de cálcio e magnésio), fosfatagem (adição de fósforo, cálcio e magnésio) e gessagem (adição de cálcio e enxofre), por exemplo. O elemento cálcio, fósforo, magnésio e enxofre, alem de participarem ativamente do metabolismo das plantas, também são elementos que paralisam a ação dos elementos prejudiciais ao crescimento vegetal.
 

b. Fertirrigação

A Fertirrigação é uma forma muito eficiente na adição de nutrientes para o solo, porque ela veicula os nutrientes junto com a água. Esses nutrientes estão na forma sólida (sais solúveis) ou líquida (fertilizantes concentrados), que são fontes de nutrientes que são facilmente dissolvidos em água. Como há muitas fontes no mercado, é possível direcionar quais nutrientes se deseja adicionar ao solo. Esses nutrientes por estarem líquidos fazem parte da solução do solo e são facilmente absorvidos pelas raízes das plantas.
 

2. Nutrição da Planta

As plantas possuem extrema necessidade de absorver nutrientes para o crescimento, florescimento, frutificação e desenvolvimento saudável. Estes nutrientes devem ser disponibilizados para as plantas de duas formas:
 
a. Adubação Radicular
É a forma mais empregada de disponibilizar nutrientes para as plantas. Geralmente as fontes destes nutrientes são sólidas, são os fertilizantes granulados ou NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio, cada formulação possui um percentual destes nutrientes na fórmula) e eles são adicionados a lanço, tomando-se cuidado apenas para que não caiam sob as folhas, pois queimam as mesmas. As formulações mais conhecidas são: 04-14-08 (Plantio, Enraizamento e Florescimento), 20-05-20 (Crescimento e Frutificação), 20-20-20 ou 10-10-10 (Manutenção). Porém, como alguns nutrientes possuem alta higroscopicidade (mudam da forma solida para a liquida com facilidade), como a ureia, por exemplo, essa forma de adubação, embora seja muito usada não é muito eficiente porque de 100% da adubação, 70% desce para as camadas inferiores do solo (as raízes das plantas não conseguem absorver) ou evapora (devido ao calor) e apenas 30% é absorvido pelas plantas.
 
b. Adubação Foliar

A adubação foliar é considerada a forma mais eficiente e rápida na nutrição das plantas, pois os nutrientes são veiculados de forma semelhante à circulação sanguínea humana, via injeção na veia. A planta possui duas formas de entrada nutricional ou “duas bocas”, a primeira e a mais eficiente está na forma foliar, onde os estômatos (várias bocas contidas nas células foliares) aceleram a entrada dos elementos nas folhas e em segundo plano, a radicular, responsável pela entrada dos elementos através das raízes, conforme descrito anteriormente. Porém, além da área de absorção foliar ser sempre maior que a radicular tornando mais eficiente a absorção, alguns nutrientes como o Cálcio e Boro são considerados imóveis e o Enxofre, Cobre, Ferro, Manganês, Zinco e Molibdênio de pouca mobilidade nas plantas, devendo-se ser adicionados nos locais de absorção, seja ela foliar ou radicular, para exercer com sucesso suas funções dentro da planta.

Essa adubação é feita com o uso de um pulverizador onde o jato é direcionado para as folhas das plantas, devendo-se molhar a parte superior e inferior das folhas para uma rápida absorção. Os nutrientes ficam em fontes de fertilizantes que são facilmente dissolvidos ou diluídos em água, homogeneizados (misturados) e pulverizados nas plantas. É importante molhar toda a planta, exceto as flores, pois os fertilizantes são fontes de nutrientes (sais) e os mesmos mancham e/ou queimam as flores.

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